Hoje tenho plena consciência de que não existe verdade mais gritante que essa... Nasci mulher, em 1971, tive uma infância feminina feliz, uma adolescência meio revolucionária, mais ainda feminina e feliz, mas só descobri me descobri mulher a pouco tempo e não exisitiria data melhor do que a de hoje para deixar a minha homenagem a esse ser, pouco entendido, mas tão amado; pouco reconhecido, mas tão valorizado; difícil de tolerar, mas tão necessário...
Ser mulher é:
Tolerar o intolerável;
Suportar o insuportável;
Servir, quando se quer ser servido;
Amar, quando se quer ser amado;
Cuidar, com uma dedicação sobre-humana;
Fazer, nem sempre o que gosta, pra ter a consciência tranquila de fazer o que quiser, na hora que bem entender;
Convencer, vencendo junto;
Persuadir, com uma sutileza que só outra mulher enxergaria!
Mas não dá pra falar de mulher, sem lembrar do outro ser que lhe completa, por isso, encerro com Victor Hugo:
O homem pensa.
A mulher sonha.
Pensar é ter cérebro.
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano.
A mulher é um lago.
O oceano tem a pérola que embeleza.
O lago tem a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa.
A mulher, o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço.
Cantar é conquistar a alma.
O homem tem um farol: a consciência.
A mulher tem uma estrela: a esperança.
O farol guia.
A esperança salva.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
A mulher, onde começa o céu!!!